Na vitória do Flamengo por 2 a 0 contra o Cruzeiro, que marcou a estreia de Tite no comando da equipe, o treinador resolveu utilizar quase todos os jogadores que estão no clube desde 2019. É fato que nem todos começaram o jogo como titulares - como foi o caso de Gabigol e Arrascaeta, que entraram na segunda etapa.
Com um elenco recheado de estrelas e cheio de 'pratas da casa', muitos torcedores se perguntam o porque da determinação da diretoria Rubro-Negra em tentar renovar o contrato de jogadores que já escreveram a sua história no Flamengo.
Recentemente foi divulgado na imprensa que Gabigol e Bruno Henrique desejam ter uma espécie de renovação que se assemelhe a uma 'nova contratação'. Isto é, o Flamengo teria que 'recontratar' os dois jogadores. Aumentando os seus respectivos salários e oferecendo um tempo de contrato longo (4 anos no caso de Gabigol e 3 anos para Bruno Henrique). Pelo menos, essas são as exigências dos staffs de ambos os atletas. Em meio a este imbróglio, o Rubro-Negro também pretende durante esta semana iniciar conversas para a renovação de contrato de Éverton Ribeiro.
Por que o Flamengo quer renovar?
Mas por que o Flamengo vem insistindo em tentar renovar o contrato desses jogadores? A questão é complexa. Os três atletas citados - e mais Arrascaeta - foram os destaques de uma era muito vencedora, que conquistou duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiro e uma Copa do Brasil (entre outros títulos).
Como consequência, este quarteto se tornou o símbolo e a cara de uma geração. São eles os responsáveis por blindar qualquer tipo de 'crise' que surge dentro do clube. São jogadores que servem como uma espécie de escudo para a diretoria flamenguista. Por isso, que independente do desempenho esportivo atual destes atletas, da idade deles, e das exigências para renovar, a diretoria do Flamengo - enquanto for a mesma - fará de tudo para manter os 'pratas da casa' ao seu lado. Afinal, que outra direção tem o privilégio de se defender com um escudo de prata?