O Real Madrid promete montar uma equipe de 'galácticos' para a próxima temporada europeia. Com a iminente chegada de Kylian Mbappé, além de Endrick, que também se apresenta em julho na equipe espanhola, o treinador Carlo Ancelotti terá uma dor de cabeça (boa!) para escalar o time titular merengue.
Recentemente, em uma entrevista concedida ao jornal As, Endrick falou sobre a oportunidade que terá de dividir o vestiário com o craque francês. Para o garoto de 17 anos, a disputa por posição com Mbappé não será um problema, pelo contrário.
É um grupo vencedor, nenhum jogador é uma ameaça para o outro. O melhor clube do mundo sempre tem que buscar os melhores em todas as posições. Estar ao lado de grandes jogadores e disputar posição com eles só vai me fazer melhorar, chegar a um nível mais alto e conquistar mais títulos, porque os títulos do clube são as metas mais importantes, disse o garoto.
Apesar da disputa por vaga, uma possibilidade vem sendo discutida bastante no meio do futebol. Será possível montar um ataque com Mbappé e Endrick na equipe titular?
Possível, sim. Mas bastante improvável. Vini Jr. e Rodrygo atuaram ao longo da última temporada, como uma espécie de dupla de ataque. Algo que indica que escalar dois atacantes de referência não é um problema para Carlo Ancelotti. Longe disso, adaptar a escalação baseado no ponto forte dos seus jogadores sempre foi uma qualidade do técnico italiano. No entanto, a quantidade de atacantes que Ancelotti terá disponível para a próxima temporada é o que complica as coisas. Vini Jr, Rodrygo, Brahim, Mbappé e Endrick terão que disputar duas ou no máximo três vagas na equipe titular.
Com Vinícius - que fez uma última temporada digna de Bola de Ouro - tendo sua vaga garantida na ponta esquerda, sobra espaço para mais dois. A tendência é que Carlo Ancelotti escale Rodrygo pela direita e Mbappé centralizado, mas isso pode mudar dependendo do desempenho dos seus jogadores. Endrick já atuou algumas vezes pelo Palmeiras de forma mais aberta. Assim, o atacante pode, quem sabe, roubar a vaga de Rodrygo - ou até mesmo jogá-lo para o meio de campo. Imagina só, um meio formado por Tchouaméni, Bellingham e Rodrygo, somado a um ataque com Vini, Mbappé e Endrick? Improvável, mas possível, ainda mais quando se trata de um time comandado por Ancelotti.