São Paulo e Palmeiras fizeram um 'choque-rei' rodeado de polêmicas, na noite deste domingo (3), pelo Campeonato Paulista. O São Paulo saiu na frente com Alisson, após uma falha da defesa alviverde. E o Verdão empatou, de pênalti, com Raphael Veiga, após marcação duvidosa. Além deste lance, a diretoria tricolor também reclama de um cartão vermelho não dado para Ríos, e um pênalti não marcado em Luciano.

Casares faz duras críticas à arbitragem e comissão de Abel Ferreira

Após o término da partida, o presidente do São Paulo, Julio Casares, fez questão de passar pela zona mista e disparar contra a arbitragem do clássico, sobrando até para Abel Ferreira.

"Hoje foi uma vergonha. Um pênalti absurdo. Depois o VAR chama o árbitro em um pênalti legítimo no Luciano e ele se acovardou. A agressão ao Pablo (Maia), que (Richard Rios) quase arrebenta o moleque, era para cartão vermelho direto. Ele deu amarelo e o VAR se omitiu (...) Eu vi um auxiliar do árbitro xingando o Calleri, eu vi o auxiliar do Abel rindo, ironizando. Chega do Abel apitar jogo do Paulistão. Ou a Federação (Paulista) tem força e autonomia ou nós vamos repudiar, inclusive em todas as instâncias", disse o presidente do São Paulo, exaltado.

São Paulo barra entrevista de Abel

Inconformados com a postura da arbitragem e da comissão técnica do Palmeiras, o São Paulo barrou a sala de imprensa destinada para a coletiva de Abel Ferreira.

O Tricolor soltou uma nota afirmando que a ação - de barrar a sala de imprensa e disponibilizar apenas a zona mista para a coletiva - foi um ato de 'reciprocidade', já que alegam que o Palmeiras fez o mesmo no último jogo disputado no Allianz Parque.

Já o Verdão nega que tal fato tenha acontecido, afirmando que sempre 'oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário'. O Palmeiras informou também que relatou o 'ato de hostilidade' do São Paulo à Federação Paulista de Futebol.