Literalmente 2024 não é, e nem será o ano de Neymar. Lesionado desde outubro do ano passado, o atleta do Al-Hilal voltou a campo no último mês, fez duas partidas e novamente voltou a se machucar.

À princípio, o treinador Jorge Jesus havia comunicado que achava que sua lesão na coxa, contraída no fim do jogo contra o Esteghlal, pela Liga dos Campeões da Ásia, iria requerer um tempo de recuperação de cerca de duas semanas. No entanto, uma informação divulgada pelo próprio clube saudita caiu como um balde de gelo.

O Al-Hilal confirmou durante a semana que Neymar sofreu uma lesão muscular na coxa direita, um pouco mais grave do que o imaginado. Assim, a previsão é de que o craque brasileiro fique cerca de quatro a seis semanas fora dos gramados, retornando assim somente no ano seguinte.

Tal fato, de acordo com o canal saudita MBC Shadid, caiu como uma bomba nos dirigentes do Al-Hilal. Sendo o maior investimento, em termos financeiros, da história do clube, Neymar pouco ou nada deu de retorno para o time. Desde quando chegou, no meio do ano passado, o atacante disputou apenas sete partidas com a camisa do Al-Hilal.

Consequentemente, o jogador passou a ser um 'problema' para o clube saudita, que cogita agora se desfazer do jogador de forma precoce. A informação do veículo mencionado adianta que o Al-Hilal está pensando seriamente em rescindir o contrato do brasileiro já na próxima janela de transferências, em janeiro.

Tal decisão poderá ser tomada não somente por conta da situação física do jogador, mas também da necessidade de ter que tirar do time um atleta estrangeiro para inscrever Neymar no Campeonato Saudita a partir de 2025. Na visão do clube e também do técnico Jorge Jesus, todos os jogadores de fora da Arábia Saudita que estão sendo utilizados no momento são essenciais para o elenco.

Para já, caso a rescisão de contrato se confirme, existem duas possibilidades de destino para Neymar. A primeira delas seria um retorno para o Brasil, preferencialmente para o Santos, time que o revelou. E a segunda seria uma transferência para o Inter Miami, onde atuam Lionel Messi e Luis Suárez, dando assim retorno ao famoso trio MSN.