Após a repercussão dos últimos ataques racistas sofridos por Vinícius Júnior durante a partida contra o Valencia, as instituições espanholas começaram a se movimentar.
As ações policiais aconteceram devido a pressão internacional após o caso, que afetou a reputação não só da La Liga, mas também da sociedade espanhola como um todo (inclusive das suas instituições).
Foram sete detenções ao todo, nas cidades de Madri e Valência, somente nessa quarta-feira (23).
A primeira operação ocorreu na capital espanhola. A Polícia Nacional da Espanha localizou quatro pessoas sob suspeita de pendurar o boneco de Vinícius Júnior, enforcado, em uma ponte, antes de um jogo do Real Madrid contra o Atlético de Madri, no início deste ano.
Três dos quatro torcedores fazem parte de uma torcida organizada do Atlético, intitulada Atleti Frente Atlética. Os jovens detidos têm 19, 21, 23 e 24 anos.
Já a segunda ação aconteceu um pouco mais tarde, em Valência. A Polícia conseguiu localizar três torcedores. Os identificados atacaram Vini Jr, no estádio Mestalla, durante o jogo do Valencia contra o Real Madrid no último fim de semana.
A Polícia prendeu os torcedores com a acusação de terem cometido crime relacionado ao exercício dos direitos fundamentais e das liberdades públicas do país.
A informação mais atualizada é de que os três torcedores detidos em Valência, já foram liberados, mas serão obrigados a comparecer em tribunal para responder ao processo na justiça.
A Polícia Espanhola ainda trabalha para identificar mais torcedores suspeitos de ataques racistas contra o jogador brasileiro Vinícius Júnior.