2023 definitivamente foi um dos piores anos da história da Seleção Brasileira. Em nove partidas disputadas durante todo o ano, o Brasil saiu derrotado em cinco oportunidades, venceu outras três e empatou uma - apenas 37% de aproveitamento.

Com dois treinadores interinos, primeiro Ramon Menezes e depois Fernando Diniz - que por enquanto ainda continua no cargo - a Seleção colecionou decepções e recordes negativos.

No entanto, pensava-se que este período de instabilidade e 'falta de comando' era por uma boa causa: Carlo Ancelotti, um dos treinadores mais vitoriosos da história do futebol, chegaria em junho de 2024 para assumir a seleção. Pelo menos, era isso que afirmava o recém restituído presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Porém, como todos sabem, tal fato se mostrou ser uma falácia, uma vez que Ancelotti anunciou que renovou o seu contrato com o Real Madrid até 2026. Mas e agora, quem será o técnico da Seleção Brasileira?

Cenário preocupante

Na verdade, isto depende. Caso Ednaldo Rodrigues possa continuar a exercer legalmente o cargo de presidente da CBF, sabe-se que Dorival Júnior, atual técnico do São Paulo, é o seu favorito para assumir o comando da seleção. No entanto, em um cenário em que Ednaldo volte a ser destituído da presidência, tudo se reinicia do zero e qualquer palpite passa a ser possível.

Uma coisa é certa, pelo que aparenta do que já foi publicado dos bastidores da seleção, Fernando Diniz não será promovido a técnico definitivo - o que demonstra ser uma falta de critério, já que ele foi o escolhido para 'preparar o terreno' para Ancelotti.

No meio de todo este caos, uma hipótese 'absurda' ainda pode se confirmar e agravar ainda mais a situação: a seleção mais vencedora da história do futebol pode completar dois anos sem um treinador e disputar a Copa América de 2024 com um técnico interino. Um cenário mais do que vergonhoso para uma seleção que quer recuperar o seu prestígio no palco mundial.