Cano passou por muitos clubes até ser hoje, aos 35 anos, estrela do Fluminense. Nunca jogou na Europa, todos os clubes por onde passou foram na América. Hoje artilheiro, Cano já soma 58 gols em 80 partidas pelo Tricolor Carioca, mas nem sempre foi assim na sua carreira.
O início da carreira
Germán Cano teve sua estreia como profissional em 2008 jogando pelo Lanús da Argentina. Formado na base do clube, Cano estreou em um jogo da Libertadores contra o Danubio do Uruguai. Na sua primeira temporada pelo clube marcou 2 gols em 15 jogos. No entanto, ficou no Lanús até 2010, quando foi transferido para o Colón da Argentina. Antes disso, tinha sido emprestado para o Chacarita Juniors, também da Argentina.
Sem conseguir se firmar em clubes argentinos, Cano foi emprestado novamente, só que desta vez para o Deportivo Pereira da Colômbia. Foi o primeiro clube em que Cano conseguiu ter um certo destaque. O jogador fez 18 partidas pelo clube colombiano e marcou 10 gols.
Os gols começaram a sair
Após uma rápida passagem pelo Nacional do Paraguai, Cano foi transferido para o Independiente Medellín em 2012. No clube colombiano conseguiu manter uma boa sequência de jogos e passou a ser peça importantíssima para o time. Sua efetividade na finalização já começava a chamar a atenção e os gols começaram a aparecer naturalmente. Em 3 temporadas pelo clube, Cano marcou 54 gols.
Em 2014 o jogador foi contratado por um clube mexicano. O Pachuca. Cano não deu sorte no México, já que acabou sofrendo uma grave lesão e não conseguiu se firmar no clube. Chegou a jogar em outro time no país, o Club León, mas também não teve bons desempenhos, o que o levou a ser transferido de volta para o clube de Medellín.
No retorno ao clube em 2018, Cano foi campeão nacional e se tornou o maior artilheiro da história do Independiente Medellín. Foram 75 gols nessa segunda passagem, em duas temporadas.
A chegada ao Brasil
Em 2020 Cano chegava ao Brasil. Contratado pelo Vasco, o jogador era esperança de gols do clube Cruzmaltino. Entretanto, mesmo em meio à crise que o Vasco passou nesses últimos anos, entre quedas para a série B e trocas de gestão, Cano conseguiu ter boas atuações. Não foi uma média de gols espetacular, mas foi o suficiente para chamar a atenção do Tricolor. Foram 43 gols em 101 jogos pelo Vasco.
Já no Flu, desde a sua chegada, Cano parecia que já estava em casa. Aliás, a cidade era a mesma, apenas o clube era outro. E os gols, esses só aumentaram. Hoje, no Brasil, Cano talvez seja o jogador mais próximo ao sinônimo de gol. O argentino já coleciona 58 gols em uma temporada e mais um terço da outra. São números impressionantes para um jogador de 35 anos. E pelo que Cano demonstrou no último fim de semana, ao marcar 4 gols, é que o argentino parece ter o efeito de um bom vinho. Quanto mais o tempo passa, mais gols marca.
