Palmeiras anuncia que não vai jogar mais no Allianz Parque

Após a vitória do Palmeiras sobre o Santos por 2 a 1 no Allianz Parque, inúmeras queixas em relação ao gramado do estádio apareceram, tanto por parte do elenco alviverde quando do santista.

A falta de manutenção do gramado acabou fazendo com que uma espécie de 'massa gosmenta' se acumulasse, grudando na chuteira dos jogadores. Além disso, houveram muitas reclamações de que grama estava muito rala, o que acaba modificando a velocidade do jogo.

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O técnico Abel Ferreira, que já vinha reclamando das condições do gramado desde o ano passado, reforçou mais uma vez o seu descontentamento, em entrevista coletiva após o jogo.

Em uma nota, instantes depois da partida e da entrevista de Abel, o Palmeiras afirmou que não jogará mais no Allianz Parque enquanto a empresa Real Arena (WTorre) não cumprir com a devida manutenção do gramado.

A nota do Palmeiras:

A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que, em razão das atuais condições do gramado do Allianz Parque, somente voltará a mandar jogos no estádio quando a Real Arenas honrar com a sua obrigação de realizar a manutenção adequada do campo.

Importante salientar que o problema não é a grama sintética, implementada justamente com o intuito de oferecer aos atletas um piso sempre em perfeitas condições, mas o descaso da superficiária com a qualidade do campo, que exige melhorias urgentes.

Em função da irresponsabilidade de terceiros, não temos o direito de colocar em risco a integridade física de profissionais – sejam do Verdão, sejam das equipes adversárias.

Caso a superficiária do Allianz Parque insista em protelar a solução necessária para este grave problema, exigiremos junto aos órgãos competentes a interdição da arena.

WTorre ordena a troca de gramado do Allianz Parque

A mobilização do Palmeiras parece que resultou. De acordo com o portal UOL, instantes depois da partida, a WTorre recebeu um laudo da empresa Soccer Grass, afirmando a necessidade de troca do gramado do Allianz Parque, especificamente do composto termoplástico (a 'massa gosmenta' que ficou presa nas chuteiras dos atletas).

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Não existe ainda uma previsão de data para a troca do gramado/composto. Assim sendo, também não há prazo para quando o Palmeiras poderá voltar a atuar no seu estádio. Vale recordar que a equipe alviverde tem ao seu dispor a Arena Barueri para sediar os seus jogos, estádio gerido pela empresa da presidente Leila Pereira.