A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que está na sua segunda fase, continua investigando esquemas de manipulação de jogos de futebol durante alguns campeonatos disputados no Brasil.

Sete jogadores irão responder à justiça por envolvimento em apostas em jogos do Brasileirão, da primeira e da segunda divisão. A revista Veja divulgou a informação pela primeira vez.

Jogadores réus

A Justiça de Goiás aceitou esta semana a denúncia do Ministério Público contra os 16 investigados na Operação Penalidade Máxima II. Sendo que estes são os sete jogadores que responderão à justiça.

Os jogadores que se tornaram réus são: Eduardo Bauermann (Santos), Victor Ramos (Chapecoense), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Fernando Neto (ex-Operário, hoje no São Bernardo), Igor Cariús (ex-Cuiabá e hoje no Sport), Matheus Gomes (Sergipe), Paulo Miranda (Náutico).

Jogadores afastados

Os clubes brasileiros, frente ao tamanho do escândalo, começaram a tomar atitudes mais drásticas quando identificaram nomes de atletas de dentro do clube relacionados com algum tipo de suspeita de envolvimento em manipulação de situações de jogo em uma partida.

O Santos foi o primeiro a tomar uma decisão de afastar um atleta do time. Eduardo Bauermann, após divulgação das notícias de envolvimento em apostas, foi afastado pelo Peixe.

O Fluminense, mesmo sabendo que Vitor Mendes não sofreu acusação pelo Ministério Público de Goiás, decidiu também afastar o atleta do time. Vitor apareceu em conversas com denunciados no esquema de manipulação e acabou sofrendo as consequências sendo afastado.

Outro clube que optou também por uma decisão mais drástica ao se deparar com uma situação semelhante com um atleta seu, foi o Cruzeiro. A diretoria do time mineiro anunciou o afastamento do jogador Richard, ex-Ceará, citado também em conversas com apostadores denunciados. O clube publicou: “O Cruzeiro comunica que o atleta Richard está afastado preventivamente das atividades da equipe de futebol profissional”.