O Palmeiras confirmou a sua classificação para a semifinal da Libertadores após o empate no jogo de volta contra o Deportivo Pereira. É a quarta vez seguida que a equipe de Abel chega à essa fase decisiva do torneio, atingindo uma marca que apenas o Santos de Pelé havia conseguido.

No entanto, o caminho do Verdão para novamente chegar à final da competição, não será tão fácil assim. O Boca Juniors eliminou o Racing nos pênaltis e será o adversário do Palmeiras na semi.

Histórico do duelo

Se levarmos em conta o retrospecto recente do confronto em Libertadores. Nas últimas três vezes que as equipes se enfrentaram em mata-mata, o Boca levou a melhor em todas.

Em 2000, na final do torneio, o Boca Juniors venceu o Palmeiras nos pênaltis e impediu o bicampeonato do Verdão. No ano seguinte, novamente as duas equipes se encontraram, mas dessa vez na semifinal. E de novo, o Boca (de Riquelme) eliminou o Palmeiras nos pênaltis. Em 2018, a história se repetia novamente e o clube argentino eliminava o Verdão na semifinal, mas dessa vez, no tempo normal com um placar agregado de 4 a 2.

fute11.com.br
Boca Juniors x Palmeiras em 2000 (Reprodução/Twitter)

Força do coletivo x peso da camisa

Por isso, torcedor palmeirense, indepentente da excelente fase do time, enfrentar o Boca Juniors será sempre um desafio enorme. O peso da camisa do clube, irá sempre aparecer em uma fase decisiva de Libertadores.

Em todos os aspectos, tanto técnico, quanto tático e até mesmo físico, o elenco de Abel Ferreira é superior ao do Boca de Jorge Almirón. No entanto, há de se ter muito cuidado ao enfrentar um adversário como este. O Palmeiras terá que mostrar algo a mais do que vem mostrando nessa temporada, caso queira sair do confronto com a classificação para a final.

Dudu, lesionado, fará muita falta, pois é um jogador que brilha em momentos decisivos. Até lá, a principal dor de cabeça para Abel, será encontrar uma formação ideal que compense a falta que o camisa 7 fará na equipe.

O Palmeiras tem a força do coletivo, o Boca tem a força da camisa e de uma estrela individual (Cavani) - que ainda não mostrou para o que veio, mas ainda pode mostrar. Será um duelo de gigantes. De um lado, um dos maiores campeões brasileiros da Libertadores, com 3 títulos. E do outro, o segundo maior campeão da história da competição, com 6 conquistas.