O novo técnico do Brasil, Dorival Júnior, concedeu uma entrevista ao canal Bandsports, e discutiu sobre o seu projeto de futuro para a Seleção Brasileira. Entre os assuntos abordados por Dorival, os de maior destaque foram: a necessidade da seleção não depender somente de Neymar, e a sua admiração pelo trabalho do técnico Pep Guardiola; confira!

Como jogar sem Neymar?

O atual técnico da Seleção Brasileira está em viagem pela Europa, observando possíveis jogadores que possam ser convocados para as próximas partidas do Brasil. Dorival ficará três semanas no continente europeu, assistindo aos jogos das maiores ligas, da Champions, e visitando alguns centros de treinamentos, antes de divulgar a lista de selecionados para os amistosos contra a Inglaterra e a Espanha. Os dois jogos que acontecerão durante o mês de março, serão os últimos antes do início da Copa América, que começa no fim de junho.

Vale recordar que, por ainda estar se recuperando de uma cirurgia no joelho, Neymar não estará disponível para atuar na Copa América. Quando perguntado em relação a este assunto, Dorival disse que a seleção precisa aprender a jogar sem o camisa 10, dividindo a responsabilidade com outros atletas, mas afirmou que com o jogador em condições, o time acaba inevitavelmente ficando mais forte.

“Eu acho que nós temos que aprender a jogar sem o Neymar, respeitando que ele seja um dos grandes jogadores do futebol mundial. E entendendo que com o Neymar focado, treinado, preparado, a Seleção Brasileira fica ainda mais forte. Mas sem ele, ela não deixa de ser forte. Assim, naturalmente, cada um terá que assumir um pouco mais esse peso, para não deixar essa responsabilidade e carga excessiva em cima de apenas um jogador. Nós precisamos dessa divisão de responsabilidades, onde todos participem um pouco mais, para desenvolver condições em uma possível falta do Neymar, para que seja suprida dentro de campo”, disse Dorival.

Ancelotti, Klopp ou Guardiola?

Outra pergunta que Dorival Júnior também não fugiu, foi em relação ao trabalho de um treinador europeu que o inspire. Quando perguntado se preferia o estilo de Ancelotti, Klopp ou Guardiola, o técnico brasileiro não titubeou e escolheu o recém campeão da Champions pelo Manchester City. Logo em seguida, Dorival explicou o porquê da escolha e revelou sua admiração pelo trabalho de Guardiola.

"Eu respeito os três, mas eu tenho um apreço muito grande pelo trabalho do Guardiola. Há anos é um trabalho que me chama muito a atenção. Eu acredito muito que, se tem um cara que se reinventa a todo momento, é ele. O Guardiola, com certeza, está à frente de todos nós (treinadores)", concluiu Dorival Júnior.