Lionel Messi foi eleito novamente o melhor jogador do mundo pela FIFA. O argentino levou a melhor sobre Erling Haaland e Kylian Mbappé, e conquistou pela oitava vez o prêmio The Best.
No entanto, apesar da conquista, o craque do Inter Miami não estava presente na cerimônia para receber o prêmio. Fato que causou um pouco de constrangimento no momento do grande anúncio. Na verdade, independente do vencedor, a ocasião seria de qualquer maneira embaraçosa, isto porque nenhum dos três concorrentes compareceram ao evento.
No momento do recebimento da honraria, o ex-jogador e um dos apresentadores da noite, Thierry Henry, pegou o troféu e brincou: “Eu posso ficar com ele, não é? Eu nunca ganhei…”
Messi aumenta distância para Cristiano Ronaldo
Esta foi a oitava conquista de Messi, que disparou à frente de Cristiano Ronaldo - com cinco conquistas. Porém, de todas as vezes que o argentino ganhou o troféu de melhor do mundo, esta foi, sem dúvida, a mais acirrada e controvérsia. Messi terminou emparado em votos com Haaland, e venceu apenas no critério de desempate (mais votos entre os capitães das equipes).
A vitória do jogador de 36 anos foi polêmica, já que o período contabilizado pela FIFA para a votação, foi de 19 de dezembro de 2022 até 20 de agosto de 2023. Ou seja, o período em que foi disputada a Copa do Mundo do Catar, vencida pela argentina, não foi contabilizado (ou pelo menos, não deveria ter sido contabilizado no momento do voto). Vale pontuar que o colégio eleitoral do The Best é formado por capitães de equipes, técnicos de seleções, jornalistas e público - cada grupo tem um peso de 25% na pontuação final.
Os outros vencedores da noite
Além de Messi, Aitana Bonmatí (Espanha) conquistou o prêmio de melhor jogadora do ano. Marta ganhou o FIFA Special Award, que representou um tributo à carreira da jogadora brasileira. Guilherme Madruga venceu o troféu Puskas, que premia o gol mais bonito da temporada. Alisson e Mary Earps conquistaram o prêmio de melhor goleiro/a. Pep Guardiola e Sarina Wiegman venceram como melhores treinadores. E por fim, a Seleção Brasileira recebeu o troféu de Fair Play, pela decisão de ter utilizado uma camisa de cor preta no amistoso contra a Guiné, em junho de 2023.
