Lúcio Flávio, ex-treinador do Botafogo, responsável por dirigir o time em oito partidas durante o segundo turno do Campeonato Brasileiro, falou pela primeira vez após ser demitido.

Em entrevista concedida ao Charla Podcast, Lúcio comentou sobre a incrível derrocada do Alvinegro no Brasileirão, e também falou sobre o seu trabalho na frente da equipe.

O aproveitamento de Lúcio Flávio no Botafogo

Vale lembrar que Lúcio Flávio assumiu o comando do Botafogo, após a saída de Bruno Lage, que na altura foi despedido. Lúcio era, até então, auxiliar técnico do clube e foi elevado ao cargo de treinador principal com o respaldo dos jogadores do elenco.

Durante os oito jogos comandados pelo profissional, o Botafogo saiu derrotado em 4 oportunidades, empatou outras 2 vezes e venceu apenas 2 partidas. Assim sendo, de todos os treinadores que o Alvinegro teve - antes da chegada de Tiago Nunes -, Lúcio Flávio detém o pior aproveitamento, com 33%. Logo na sequência aparece o português Bruno Lage, com 39%; seguido de Luís Castro, com 83% e Cláudio Caçapa, com 100% de aproveitamento.

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Lúcio Flávio (Icon Sport)

Lúcio Flávio se sentiu injustiçado

Logo depois da sequência negativa de Lúcio Flávio, que terminou no empate contra o RB Bragantino, no início de novembro, o treinador foi despedido pelo dono do clube John Textor, e não pôde, sequer, voltar a ser auxiliar da equipe. Segundo o mesmo, tal atitude o fez se sentir 'injustiçado', pois haviam o comunicado, que com a chegada de um novo treinador (Tiago Nunes), sua função como auxiliar seria mantida.

"A questão é que eu era auxiliar do clube e fui colocado para ser treinador naquele momento. O único que foi demitido fui eu, no processo todo do clube. Me senti injustiçado."

Lúcio Flávio

"Fui comunicado em Bragança que teríamos um novo treinador, mas que continuaria no clube como auxiliar, por isso que digo que me senti injustiçado. Mas o clube tem todo direito de mandar embora. O tempo mostrou que não era eu o culpado. O time não ganhou nenhum jogo. O processo do futebol está ligado à pressão, e quando você não quer ela do seu lado, você joga para outro lado", afirmou Lúcio.